Fala pessoal? Tudo certo? Vamos fazer um post "diferente". Vamos falar de futebol real hehe, PES e FIFA voltam depois.
Desde o fiasco da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, a moda aqui no Brasil é dizer a palavra: Recliclagem. Desde então, a imprensa e os torcedores cobram o aperfeiçoamento de treinadores. Cursos pela Europa, cursos aqui no Brasil, renovação tática, entre outros....
No meio do ano passada pra cá, uma leva de novos treinadores apareceram nos clubes da Série A do Brasileirão. E no começo do ano, a "pegada" era mesmo contratar treinadores com "pouca bagagem".
Tivemos em 2016, o lendário Bem Amigos com a participação de Vanderlei Luxemburgo, que vinha sofrendo críticas de todo mundo, dizendo que ele estava ultrapassado (que até é meia verdade). Ele detonou a todos dizendo que estavam querendo tirar os antigos para dar experiência aos mais novos, que Felipão perdeu nos 7x1 e os treinadores sofreram com isso.
Mas vamos aos fatos...do começo do ano pra cá, apenas dois treinadores "novatos" ficaram nos seus times (até agora), Fábio Carille no Corinthians (onde foi campeão paulista e já é o virtual campeão brasileiro), e Jair Ventura no Botafogo (que com um elenco muito modesto, está levando o clube para as quartas-de-finais da Libertadores).
. Vamos falar sobre os técnicos que "apareceram nessa nova safra":
Eduardo Baptista
O filho de Nelsinho Baptista já tem uma carreira um pouco maior que a dos outros técnicos analisados. Começou a carreira no Sport, onde ganhou a Copa do Nordeste e o Pernambucano.
Passou, sem sucesso pelo Fluminense, e em seguida treinou a Ponte Preta.
Em 2017, foi treinar o atual campeão brasileiro, Palmeiras, com um forte investimento no elenco. Contudo, foi eliminado no Paulistão, e fez uma coletiva polêmica (e verdadeira) após a vitória sobre o Peñarol na Libertadores, que culminou com sua saída, mesmo com aproveitamento de 66,66%.
Foi para o Atlético-PR, onde não foi bem, e em pouco tempo foi demitido.
Rogério Ceni
Após um ano estudando na Europa, Rogério Ceni deu início a carreira de técnico, comandando o clube onde fez sua história, o São Paulo. Alguns diziam que ia dar certo, outros diziam que era arriscado demais dirigir um time tão grande assim.
Ceni não emplacou, foi eliminado no Paulistão e na Copa Sul-Americana (uma histórica eliminação para Defensa y Justicia-ARG). Suas posturas nas coletivas de imprensa, não agradou a maioria, e em julho, Rogério foi demitido, após deixar o time no Z4 do Brasileirão.
Roger Machado
Iniciou sua carreira de técnico no Juventude. Em 2015 assumiu o Grêmio, que de imediato demonstrou um excelente futebol através de ideias modernas de seu treinador. Em 2016 foi muito criticado pelas falhas no sistema defensivo, e no meio do ano pediu demissão do clube.
Em 2017, assumiu o Atlético-MG, onde teve altos e baixos, apesar da conquista do Mineiro (seu único título como treinador). Em julho foi demitido.
Antônio Carlos Zago
Sim, Zago é treinador desde 2009, porém em 2013, ele foi estudar na Europa, onde fez cursos na UEFA e foi auxiliar técnico na Roma e no Shaktar Donetsk.
Em agosto de 2015, assume o Juventude, que levou a equipe ao vice-campeonato do Gaúcho em 2016 e acesso a Série B.
Em 2017, assumiu o Internacional, que caiu para a Série B. Contudo não fez um bom trabalho, onde perdeu a final para o modesto Novo Hamburgo no Gaúcho. Em maio, foi demitido.
Zé Ricardo fez um bom trabalho no Flamengo em 2016/início de 2017, contudo, foi eliminado na primeira fase da Libertadores em 2017, e agora vai assumir o Vasco da Gama.
Podemos dizer de outros treinadores "novos" que, até agora, não emplacaram: Doriva, Cristóvão Borges, Milton Mendes....
Claro que eu não quero dizer que esses treinadores são ruins ou que não vão dar certo, mas qual o motivo que levaram para esses treinadores, não darem certo, até agora?
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Fiquem com Deus, abraços Nino!
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